quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Bánh Mì ? Bãn Mi ? Bá Mi ? - Ah deixa pra lá!!!

Acho que desde que me mudei pros EUA, aprendi a gostar de muitas coisas que torcia o nariz. Resolvi dar uma chance pro coentro. Eu odiava coentro!!! Com todas as minhas forças. Achava que tinha gosto de sabão e não entendia como alguém em sã consciência podia gostar de coentro. Mas ainda bem que resolvi dar uma chance pro tão odiado coentro.

O coentro é a salsinha dos mexicanos e também dos vietnamitas.Durante a ocupação francesa do Vietnã, nossos queridos franceses resolveram que não poderiam ficar sem a baguette nossa de cada dia e assim nasceu um dos meu sanduíches prediletos - O Bánh Mì.

Um pãozinho francês recheado com patê, presunto, linguiça, uma saladinha com pickles de cenoura e rabanete, coentro, hortelã e um toque picante de pimenta jalapeño. Pode parecer uma mistura estranha, mas é super refrescate por causa da hortelã e casa perfeito com a gordura da carne de porco.



 Na Épicerie Boulud na frente do Lincoln Center  tem um delicoso com a assinatura do chefe Daniel Boulud. 

 O melhor lugar pra comprar umas comidinhas pra fazer um piquenique no Central Park ou parar pra tomar um café acompanhado de sobremesas de comer rezando.




domingo, 11 de setembro de 2011

Aonde eu estava no dia 11 de Setembro de 2001

Este ano tem um ar diferente, afinal são 10 anos do atentado e depois de muita discussão e controvérsia o memorial vai ser inaugurado hoje em Nova York.
Todos os anos no trabalho a mesma pergunta. Aonde eu estava  no dia 11 de setembro de 2001? Todo mundo tem uma história pra contar.Essa é a minha.
Eu estava na Flórida em Orlando esperando meu marido sair da aula na UCF. De repente alguém sai da sala aos prantos falando ao telefone. Alguns minutos depois o professor recebe o comunicado de cancelar a aula e diz a todos os alunos "hoje o mundo que vocês conheciam mudou". Rapidamente o campus da universidade se esvaziou com as aulas suspensas. Fomos para o estacionamento e seguimos para casa. A então não tinhamos visto nenhuma notícia em uma era pré twitter ou smartphones.
11 de setembro já era tinha um ar triste para nós porque a avó do meu marido tinha falecido no dia anterior na República Dominicana e grande parte da  família estava com a viagem marcada para o funeral. Para aumentar a nossa angustia minha sogra tinha embarcado de manhã cedo de Miami para Santo Domingo. Sem ter como entrar em contato com a American Airlines seguimos para casa. Todos os pedágios estavam desativados e muitos carros de polícia nas ruas. Chegamos em casa, ligamos a televisão e começamos a entender a magnitude da tragédia.
Foram horas angustiantes até receber a notícia que o voo da minha sogra tinha chegado a República Dominicana. Sua sorte foi que o voo tinha saído as 7 manhã de Miami e a FAA decidiu que o voo deveria seguir até o destino final ao invés de retornar aos EUA. Mas o resto da  família não teve a mesma sorte. Ficaram presos no aeroporto Kennedy em Nova York por horas,  já que todos os voos tinham sido cancelados.
Os dias após a tragédia foram tristes e sombrios. Nunca tínhamos ouvido falar de Osama Bin Landen. Quem era esse cara que odiava tanto os americanos? Não apóio a política bélica americana e questiono muitas decisões que são tomadas pelo políticos, mas odiar uma nação inteira por atitudes tomadas pelos governantes na minha opinião é ignorância.
10 anos se passaram e cá estou eu morando em Nova York. A cidade se recupera a passos largos. A cidade que nunca dorme continua muito segura e isso é umas das principais razões que eu adoro morar aqui.
Como o destino prega peças inusitadas, aquele mesmo professor que deu a notícia na sala de aula da UCF hoje vive aqui em Nova York e outro dia meu marido trombou com ele na rua. E assim a vida segue.....

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Williamsburg + Smorgasbord = Comidinhas descoladas e vista espetacular do skyline de Manhattan

Depois de Manhattan, Brooklyn com certeza é o meu borough favorito. Já faz muito tempo que Brooklyn é a lugar da hora. A história se repete. Artistas em busca de espaços amplos e aluguel a preços baixos migraram do Soho para o Williamsburg onde muitos depósitos abandonados ofereciam essa opção. Com o passar do tempo, restaurantes e bares começaram a popular o bairro e com a mudança do código de zoneamento em 2005 das áreas em torno do rio East novos empreendimentos começaram a ser erguidos. A vista espetacular do Lower East Side é de tirar o fôlego e pensando nisso a turma que organiza o popularíssimo Brooklyn Flea resolveu organizar uma feira só de comidinhas com a cara do borough.



Todo sábado acontece o Smorgasburg. Localizado em um espaço que mais se parece com um futuro estacionamento. O evento tem cerca de 100 barracas que vendem café, bolos, produtos orgânicos, cachorro quente asiático, donuts, cookies, sorvete, frango frito, picolés, hamburguer, tacos, arepas e um sem fim de snacks e comidinhas. Tudo muito diferente com ingredientes locais, orgânicos e com o toque da galera descolada de Williamsburg.









 
São muitas opções e nós escolhemos um peixe frito pra começar com uma sangria. Também provamos o Asiadog, mas estava tão bom que vai ficar faltando a foto....


De sobremesa donuts da Dough

E sanduíche de sorvete da Good Batch.
 Cookie de aveia e uvas passas com sorvete de baunilha

O Smorgasburg está localizado no Brooklyn no bairro de Williamsburg. De Manhattan é só pegar a linha L em direção ao Brooklyn e descer na estação da Bedford Avenue. E andar 4 quarteirões pela rua N 7th.

Outra opção mais divertida é pegar o barco da linha East River Ferry que saí da rua 35 e FDR.



http://www.brooklynflea.com/smorgasburg/
http://www.nywaterway.com/ERF-Home.aspx